Por Marina Gonçalves Soares, estudante de graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Maranhão
A caravela-portuguesa
não é uma água-viva e sim, um sifonóforo. Você sabia que ela é uma colônia? Pois
é, a Physalia physalis é uma colônia
de pólipos altamente especializados, cada um com a sua forma e função. Nesta
colônia existem quatro tipos de pólipos:
- O
pneumatóforo é um pólipo em
forma medusóide (semelhante a uma bexiga de ar) e funciona com uma “boia”
para a colônia;
- Os gastrozoóides são os responsáveis pela alimentação da colônia;
- Os dactilozoóides são as estruturas nas
quais os tentáculos se fixam; e
- Os gonozoóides que são as estruturas reprodutivas.
A Physalia não tem movimentos natatórios e se
desloca através da corrente do mar e dos ventos. Seu pneumatóforo é o
responsável pela flutuação e também por dar direção já que a sua crista tem
movimentos próprios. Os tentáculos, os quais estão cheios de baterias de
nematocistos, tem a função de capturar as presas imobilizando-as com o seu
veneno e levando-as até os gastrozoóides que são responsáveis por digeri-las.
A Physalia é um animal dióico, ou seja, possui sexos separados. Cada gonozoóide contém gonóforos masculinos ou femininos, mas pouco sabe-se ainda sobre como ocorre a reprodução destes animais.
REFERÊNCIAS
BRUSCA, R. C. BRUSCA, G. J.
Invertebrados. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
INVERTEBRADOS, Manual de aulas práticas,
Cibele S. e Rosana Moreira, Ed. Holos. 2002.
RUPPERT, E. E.; BARNES, R.D. Zoologia dos
Invertebrados. 6 ed. São Paulo: Ed. Roca. 1996
muito bom
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